Dia internacional da Igualdade Feminina: a luta histórica – e contínua – das mulheres por direitos iguais

Diversidade e InclusãoArtigo25 de agosto de 2022

O Dia Internacional da Igualdade Feminina foi instituído em 26 de agosto de 1973, anos após a conquista do voto feminino nos Estados Unidos

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Poder votar, trabalhar fora, estudar, parecem direitos básicos de qualquer indivíduo, não é mesmo? Mas nem sempre foi assim para as mulheres. A luta pela igualdade de gênero começou há pouco mais de 100 anos, mais especificamente em 26 de agosto de 1920, quando o Congresso dos Estados Unidos aprovou a 19ª emenda permitindo que as mulheres americanas pudessem votar. 53 anos mais tarde, em 1973, esse dia foi instituído como o Dia Internacional da Igualdade Feminina, data que marca uma grande conquista da luta das mulheres em busca de direitos.

No Brasil, o voto feminino ocorreu anos mais tarde, somente em 1932 esse direito foi concedido às mulheres. Mas, justamente no ano em que se completa 90 anos da conquista, as mulheres ainda são minoria na política: a participação feminina representa 33,27% — a cota mínima é de 30% de mulheres nas listas das candidaturas.

Mulheres e o mercado de trabalho

Onde mais se pode enxergar a desigualdade de gênero é no plano trabalhista. Em um espaço em que até mesmo a competência das mulheres é questionada, não é incomum encontrar disparidades entre homens e mulheres nas condições de trabalho, posição e salários.

De acordo com a 63ª edição da Pesquisa Salarial realizada pela Catho, os homens ainda ocupam 61% dos cargos mais altos das empresas e ganham 19% a mais do que as mulheres para exercer a mesma função. Mesmo as mais qualificadas recebem menos que os homens: 56% dos profissionais com pós-graduação, especialização ou MBA e 52% em formação superior e mesmo assim, ganham, respectivamente, 43% a 38% a menos em relação aos homens com o mesmo grau de escolaridade.

Um longo caminho pela frente

Ao longo dos anos, as conquistas e avanços permitiram que as mulheres pudessem ocupar espaços e lugares tidos como masculinos. Mas, apesar dessas conquistas, a luta ainda está longe do fim. Segundo uma projeção feita pelo Fórum Econômico Mundial em 2018, no atual ritmo, serão necessários mais de dois séculos para haver igualdade de gênero no mercado de trabalho.  Em outros segmentos, como educação, saúde e na política, as desigualdades entre homens e mulheres precisarão de 108 anos para chegarem ao fim.

O que temos feito para melhorar essas estatísticas

Empoderar as mulheres no mercado de trabalho é uma missão muito importante para a Zurich. Hoje, 59% dos colaboradores da companhia são mulheres, sendo que 45% estão em cargos de liderança.

Confira como a Zurich tem trabalhado para contribuir com a igualdade de gênero no ambiente corporativo e melhorar a qualidade de vida das mulheres:

  • Certificação EDGE: A Zurich no Brasil é a única seguradora no país certificada, desde 2016, pelo Instituto EDGE, responsável pela mensuração do equilíbrio entre homens e mulheres no que diz respeito a oportunidades, salários e políticas de inclusão.
  • WIN (Women’s Innovation Network): O WIN é um grupo com governança global, formado em 2015, com o objetivo de igualar oportunidades de carreira em todos os níveis da companhia.
  • Vagas afirmativas: Parceria com a Soulcode, escola inclusiva de tecnologia, para a contratação de mulheres para a área.
  • Além das iniciativas para o desenvolvimento das mulheres, oferecemos:
  • Ambiente com lactário: Construído para que as lactantes possam, com segurança, privacidade e higiene, extrair leite materno diariamente.
  • Auxílio Creche: Benefício de proteção à maternidade para crianças acima de 6 meses e até 5 anos e 11 meses de idade.
  • Licença Parental estendida: Licença parental de 42 dias para que os homens possam adaptar-se a nova vida com um filho.

A Zurich trabalha, todos os dias, para que as mulheres possam ocupar cada vez mais espaços e serem protagonistas dentro e fora do ambiente de trabalho. Ainda estamos longe do ideal, mas seguimos trabalhando para melhorar as estatísticas.